Segurança

Segurança Viária | O que revisar no meu carro?

A manutenção preventiva do carro é fundamental para evitar acidentes no trajeto e/ou surpresas inesperadas. Precisamos fazer revisões básicas regularmente.

O que fazer?

Verifique a condição dos pneus: a profundidade dos sulcos e a pressão interna (não se esqueça da roda sobressalente, o step).

Pressão ou modelo incorreto dos pneus aumenta a distância de frenagem, podendo causar aquaplanagem e até mesmo o estouro do pneu.

Verifique o nível de líquidos: óleo do motor, líquido de arrefecimento, de freios e da direção; assim como o estado tanto dos freios quanto da direção e da suspensão.

O baixo nível de líquidos pode causar avarias mais graves ao veículo, bem como problemas nos elementos de direção e frenagem, o que representa um risco grave durante a condução.

Verifique as condições e o ajuste de altura dos faróis.

É necessário que os faróis estejam em perfeitas condições, tanto para a nossa visibilidade quanto para não causar ofuscamento de outros motoristas.

Faça uma manutenção adequada de seu carro. Sua segurança não tem preço!

Distração no trânsito é uma das principais causas de acidentes

Pequenas distrações causam mais acidentes no trânsito do que você imagina. Ações corriqueiras, como um ajuste na estação de rádio ou uma olhada no WhatsApp, podem causar um acidente ou incidente.

Para garantir mais segurança ao conduzir veículos, é necessário evitar alguns comportamentos, tais como:

1. Realizar ou atender chamadas telefônicas, ou digitar, bem como ajustar aparelho GPS;

2. Mexer no rádio para mudar de estações ou músicas;

3. Olhar para as pessoas dentro do veículo enquanto conversa;

4. Consumir alimentos e bebidas durante a condução;

5. Fumar ou maquiar-se;

6. Observar propaganda em outdoors, vitrines, pessoas na rua ou a insistente poluição visual urbana.

Se precisar realizar uma dessas ações encoste o veículo em um local seguro.

Lembre-se no trânsito qualquer distração pode ser Fatal.

A direção defensiva

As ruas e rodovias “escondem” situações de perigo que devemos aprender a reconhecer.

Usar a direção defensiva não se trata de direção lenta, entediante ou temerosa, mas de estar ciente da responsabilidade de dirigir um veículo. Ela consiste em um conjunto de técnicas como manter a concentração, avaliar o nível de atenção, prever e reagir para evitar acidentes.

As chaves para a direção defensiva são:

Observe:

  • Olhar para longe ao redor

Como motorista, sua visão deve ser panorâmica, com o mais amplo ângulo possível, não limitado ao que acontece na frente do veículo. Você deve saber o que está acontecendo ao seu redor, sempre verificando os pontos cegos.

Se antecipe:

  • Mais lento

Se você prever algum perigo, tire o pé do acelerador: dirigindo mais devagar, você terá mais tempo para manobrar.

  • Desconfie:

Quando for necessário parar seu veículo, verifique pelo retrovisor para ter certeza de que o veículo atrás reduziu a velocidade e parou.

Em cruzamento, mesmo que você tenha a preferência, ao perceber um carro se aproximando, pense: “E se ele não parar?”. É importante se antecipar, prevendo o pior que pode acontecer em cada situação.

Se for fazer uma manobra à esquerda/direita, sinalize com antecedência para que o veículo atrás tenha tempo suficiente para frear. Certifique-se de que a velocidade e a distância dos veículos na direção oposta permitem que você a execute sem perigo.

Mais que uma técnica, a direção defensiva é agir de maneira mais segura, confiando em nosso comportamento e não esperando o comportamento adequado dos outros.

Maus hábitos no uso de equipamentos manuais podem causar acidentes

Para evitarmos acidentes com máquinas, equipamentos e ferramentas devemos seguir algumas medidas preventivas:

  • Devemos sempre verificar as avaliações de perigos e riscos e as análises de riscos;
  • Esteja atento ao que faz e utilize equipamento elétrico com prudência. Não estar atento durante o seu uso pode provocar sérias lesões.
  • Tenha cuidado especial durante o manuseio de equipamentos rotativos/giratórios em funcionamento para não atingir partes do corpo.
  • Cuidado ao depositar em superfície o equipamento antes que tenha parado totalmente a fim de evitar a perda de controle do mesmo.

Maus hábitos e o excesso de confiança, mesmo nos trabalhos aparentemente simples, são fatores que causam muitos acidentes. Faça sempre suas atividades com atenção, pratique bons hábitos.

Cuidados ao utilizar escadas

Por serem instrumentos de trabalho comuns, os riscos associados ao uso de escadas normalmente não são levados muito em conta. Para eliminar estes riscos e reduzir os acidentes algumas medidas devem ser seguidas:

  • Use a escada apropriada ao serviço, não improvise;
  • Não utilize as que apresentarem rachaduras, degraus faltando, ferragens danificadas ou incompletas;
  • Não coloque escadas em frente a portas ou passagens que não estejam bloqueadas;
  • Apoie a escada em uma superfície firme e plana. Verifique sua estabilidade;
  • Esteja certo de que o ponto de apoio superior vai suportar o peso da escada e da pessoa;
  • A escada de apoiar deve se estender pelo menos um metro além do ponto de apoio;
  • Não suba se apresentar qualquer sintoma que possa indicar ou suspeitar de falta de equilíbrio, tontura, mal-estar, ainda que passageiro;
  • Suba a escada sempre “de frente”;
  • Não carregue nada nas mãos. Use uma bolsa ou cinto para ferramentas;
  • Estando na escada, não se incline lateralmente. Se tiver que atingir um ponto lateral e ele for distante, desça, reposicione a escada e suba novamente para atingir o ponto com segurança;
  • Siga as recomendações das normas de trabalhos em altura, como trabalhar em dupla, sinalizar o local, fazer a ancoragem da escada quando necessário, etc.

As medidas preventivas diminuem os riscos de acidentes com você e as pessoas ao seu redor.

Você sabia que o extintor de incêndio apresenta sinais de suas condições de uso?

Visualmente, o extintor de incêndio apresenta sinais que indicam seu estado de funcionamento. A ausência ou deficiência de algum componente pode indicar a necessidade de substituição, por isso, esteja atento aos seguintes aspectos:

  • O extintor deve possuir trava de segurança e a mesma deve estar fixada com lacre, que por sua vez deve ser mantido intacto. A ausência do pino ou lacre aponta a possibilidade de que o dispositivo tenha sido utilizado e esteja com pouca ou nenhuma carga;
  • O manômetro deve apresentar o ponteiro na faixa verde, indicando pressão normal. O manômetro com ponteiro na faixa vermelha à esquerda indica não haver pressão, sendo necessária a recarga/manutenção do extintor;
  • As informações do rótulo e o selo INMETRO devem ser legíveis. Tanto a recarga e o teste hidrostático têm prazo de validade e devem ser facilmente encontrados na identificação do extintor de incêndio. A ausência das etiquetas impossibilita saber a data da realização da carga e da próxima revisão do extintor;
  • O gatilho (válvula), a mangueira e o difusor – este último presente no extintor de CO2 – devem ser mantidos em boas condições, não apresentando rachaduras. Mangueira ou difusor danificado impede o uso correto do extintor.

Quando encontrarmos alguma falha em um equipamento de proteção contra incêndio, como o extintor, devemos comunicá-la imediatamente à área responsável da empresa para que seja resolvida o mais rápido possível.

Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do trabalho

No dia 27 de julho comemoramos o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de trabalho. A data é celebrada a partir da publicação da Portaria nº 3.237 de 1972, que criou o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), símbolo da iniciativa na redução dos acidentes do trabalho.

Serve como um dia para refletirmos sobre as medidas preventivas já implantadas e como estímulo para a implantação contínua de novas medidas, quer sejam em nossos ambientes ou em nossos processos laborais, capazes efetivamente de evitar acidentes.

Nesse momento de reflexão sobre o tema, lembramos a todos o nosso compromisso com a segurança:

Atos e condições inseguras

Você sabia que a maioria dos acidentes de trabalho ocorre por atos inseguros e condições inseguras?

Ato inseguro: Ação ou omissão, consciente ou não, realizada pelas pessoas ao desenvolverem um trabalho e que pode expô-las ao risco de sofrer um acidente.

Por exemplo: trabalhar sem o equipamento de proteção adequado, não usar o cinto de segurança ao dirigir ou derramar líquido nas áreas de trabalho e não realizar a devida limpeza/sinalização.

Condição insegura: São aquelas condições físicas e materiais presentes no ambiente de trabalho que não oferecem segurança ou representam um risco para as pessoas. Pode advir de instalações, equipamentos de trabalho, ferramentas etc.

Por exemplo: pisos escorregadios, escadas sem corrimão ou equipamentos em mau estado de conservação.

Alguns conselhos para prevenir os atos e as condições inseguras no seu trabalho:

  • Não realizar trabalhos para os quais não esteja devidamente autorizado;
  • Inspecionar o local antes de começar qualquer trabalho;
  • Planejar as tarefas e inspecionar todos os elementos com os quais irá trabalhar;
  • Não utilizar equipamentos de trabalho defeituosos;
  • Não remover os dispositivos de segurança existentes;
  • Utilizar os equipamentos e as ferramentas apenas para o fim a que se destinam;
  • Utilizar sempre os equipamentos de proteção individual;
  • Informar aos demais companheiros quando os atos ou as condições do ambiente apresentarem riscos.

Emergência! Durante o abandono de área, faça o que é esperado de você!

Durante as situações de emergências reais ou potenciais, o abandono de área poderá ser determinado e você deve saber o que fazer.

  • Não ignore o alerta, seja por sinal sonoro, visual ou comando de voz, esperando que alguém confirme se a emergência é real;
  • Siga o Plano de Atendimento à Emergência (PAE) do local/empresa;
  • Siga as orientações do líder de abandono e/ou brigadista;
  • Siga as rotas de fuga;
  • Não use rotas proibidas (elevadores, etc.);
  • Não corra;
  • Leve apenas o essencial que está à mão e deixe o restante para trás;
  • Não volte ao local de trabalho sem autorização (por qualquer razão);
  • Não tente ajudar as equipes durante a emergência (sem treinamento);
  • Mantenha-se em local seguro e atento, até que as condições estejam normalizadas.

As regras mais importantes são:

  • A prioridade é preservar a vida;
  • Use sempre a opção de menor risco;
  • Faça apenas a sua função na emergência, siga o seu protocolo.

Você sabe o que fazer em casos de princípio de incêndio?

Em situação de princípio de incêndio, siga as instruções para usar o extintor:

Identifique a classe do incêndio, ou seja, o material que está queimando, a fim de definir o extintor correto para extinguir o fogo;

   Para materiais como papel, madeira ou tecido, use o extintor do tipo AP (Água Pressurizada)*;

   Para materiais combustíveis e inflamáveis, como álcool ou gasolina, use o extintor do tipo Pó Químico Seco (PQS);

   Para dispositivos elétricos, use o extintor do tipo CO2 (Dióxido de Carbono).

*Importante: nunca use extintor do tipo AP em incêndios de materiais energizados ou combustíveis e inflamáveis.

  1. Leve o extintor até o local do incêndio. Mantenha-se a uma distância segura;
  2. Retire o pino de segurança, rompendo o lacre do extintor;
  3. Direcione a mangueira para a base do fogo (se posicione a favor do vento);
  4. Aperte o gatilho.

ATENÇÃO: Use extintores somente no início do incêndio. Caso o fogo saia de controle, não insista, abandone o local e chame os Bombeiros.

Observação: para utilização das mangueiras de combate a incêndio, é necessário treinamento.

Acidente do tipo “Queda de Pessoa em mesmo nível”: O risco é real!

Ao transitar por ruas e calçadas durante o trabalho, caminhar, ou mesmo em momentos de lazer, fique atento! Existe a possibilidade de queda da pessoa em mesmo nível, que pode gerar lesões graves, como luxação ou fratura.

Para evitar esse tipo de acidente, alguns cuidados são importantes:

  • Caminhe com cuidado em áreas com superfícies irregulares. Verifique a existência de desníveis, canaletas ou aberturas no solo, como bueiros.
  • Não se deve ler ou usar o celular enquanto caminha, especialmente ao subir ou descer escadas, uma vez que aumenta o risco de tropeçar e cair.
  • Dê preferência a calçado com salto baixo e solado antiderrapante.
  • Observe as sinalizações de alerta no ambiente, especialmente no piso.
  • Use o corrimão na subida ou descida das escadas, bem como ao andar por passarelas.
  • Se estiver levando carga, dê preferência ao elevador. Caso não seja possível, deve-se deixar sempre uma mão livre para apoio.

Dentro ou fora da empresa, ande sempre com prevenção!

Selo – Lei 6.890

Segurança, palavra que norteia todas as atitudes dos colaboradores da Naturgy, vem sendo ainda mais difundida nas ações dentro das casas dos nossos clientes.

Após a realização das inspeções de colocação em serviço, consignadas na Lei 6890/2014, a empresa inspetora, deve fixar na unidade consumidora o selo indicativo da vistoria com a data prevista para a próxima vistoria.

Deve ser fixado em lugar visível e próximo a um dos aparelhos a gás, constando o nome da empresa inspetora e a assinatura do inspetor responsável seguida do número do registro profissional (CREA, CRT, CAU). O selo deve ser resistente à umidade e o registro indelével, tendo como base a Tabela Geral de Formulários Aplicáveis, no Manual de Inspeções de Rede de Distribuição Interna de Gás.

Com o objetivo de propagar ainda mais essa prática tão importante, a Naturgy realiza, desde 06/05/2019, o controle de qualidade para confirmar a instalação do selo de colocação em serviço, obrigatória pela Lei 6890/2014.

A companhia alerta para a necessidade da inclusão de fotos comprovando a instalação desses selos, constatando assim o cumprimento da determinação legal.

Além disso, vale ressaltar que o selo é um instrumento que serve para orientar os clientes sobre a data que devem realizar a primeira inspeção periódica de gás, que é quinquenal, a partir do dia da colocação em serviço por instalação do medidor ou reativação de um existente.