Ele tem em média 1 centímetro de tamanho, possui riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo, e é o principal transmissor de vírus causadores de três doenças perigosas: dengue, zika e chikungunya. O Aedes está no Brasil há mais de 100 anos. Em alguns momentos, já chegou a ser erradicado. Mas nos últimos 30 anos, o inseto vem se adaptando muito bem ao cenário de urbanização e do uso crescente de materiais plásticos, que facilitam o acúmulo de água propício à sua reprodução.

Com a chegada do verão, a combinação de altas temperaturas e chuvas favorece o aumento da população do vetor com um duplo resultado: em contato com a água das chuvas, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos. Ao mesmo tempo, aumenta a oferta de criadouros para as fêmeas do Aedes colocarem seus ovos. Do ovo à fase adulta, o ciclo de desenvolvimento do inseto leva apenas de 7 a 10 dias.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o tema, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro de 2021 foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos. Já os casos de zika totalizaram 7.006, sem nenhuma morte.

Ações simples podem ajudar no combate ao Aedes aegypti e o segredo está nos cuidados com os diferentes ambientes, principalmente no quintal de casa. É papel de todos nós evitar a proliferação do mosquito e isso pode ser feito com a adoção de medidas simples: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas periódicas; vedar poços e cisternas; e descartar o lixo de forma adequada.

A responsabilidade de evitar a proliferação do mosquito é de todos nós!

Tags: