Monkeypox: saiba mais sobre a doença

Estamos vivendo um momento de atenção por conta do número crescente de casos confirmados da monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos. A Organização Mundial de Saúde decretou, no final de julho, que a doença é uma emergência sanitária global, já que atinge 16 países, incluindo o Brasil. Em nosso país, já foram registrados 2.131 casos da doença causada pelo vírus HMPXV (Human Monkeypox Virus). As autoridades de saúde estão em alerta e é importante ficarmos atentos também.

O que é monkeypox?

Transmitida por um vírus, a doença foi descoberta em 1958 e estava em erradicação, juntamente com a vacinação para varíola, em 1970.

A transmissão pode ocorrer com o contato direto com as lesões, fluidos corporais,  gotículas respiratórias e contato com material contaminado.

Tem um período de incubação médio de 7 a 14 dias, mas que pode variar de 5 a 21 dias, aproximadamente. Durante o período de incubação a doença não é transmitida, apenas após o aparecimento dos sintomas.

Os sintomas iniciais são febre, dor de cabeça, dor no corpo e cansaço, que evoluem para manchas e feridas avermelhadas na pele. As lesões geralmente se iniciam nas mãos, pés ou face e se distribuem para o restante do corpo.

Crianças, idosos e imunossuprimidos são os mais vulneráveis.

Como faço para me prevenir?

Boas práticas no nosso cotidiano ajudam a evitar o contágio. São elas:

  • Evite contato com materiais infectados, como roupas, lençóis, toalhas e  outros objetos que as pessoas contaminadas tenham tocado.
  • Evite ficar próximo a pessoas infectadas.
  • Lave as mãos com frequência.

Vacinas

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda a vacinação para pessoas que foram expostas ao vírus e para as mais suscetíveis. No Brasil, a vacina deverá estar disponível até setembro de 2022. Fique atento às atualizações!

Estou com monkeypox, e agora?

Antes de mais nada é preciso saber que, após infectado, é importante evitar o contato com outras pessoas: o isolamento é fundamental. O período deve durar cerca de 21 dias ou até que sequem as lesões.

Quem tiver tido contato com a pessoa doente deve observar se haverá aparecimento de sintomas durante 21 dias e, no caso de surgimento, entrar em isolamento e consultar um médico.

A taxa de mortalidade é baixa e varia de 1 a 10%, mas é preciso se atentar aos sinais de alarme. Procure o médico, se houver:

  • Piora dos sintomas, com náuseas e vômitos ou persistência da febre;
  • Car incapaz de se alimentar;
  • Tiver dificuldade para respirar ou sentir fortes tonturas ou confusão mental;
  • Se as lesões de pele ficarem mais doloridas ou mostrarem sinais de  infecção.

Para a sua recuperação

  • Não coce as feridas.
  • Sempre higienize as mãos com sabão ou utilize álcool 70% ao tocar as lesões na pele.
  • Mantenha as lesões limpas, secas e descobertas.
  • Exercite-se em casa, se estiver se sentindo bem.
  • Cuide da hidratação e mantenha uma alimentação saudável.
  • Use as medicações prescritas para aliviar os sintomas.

Protegendo os outros

  • Isole-se em um quarto separado.
  • Se possível, tenha um banheiro somente para si e use desinfetante para higienizá-lo.
  • Cubra as lesões somente se precisar compartilhar o espaço com outras pessoas.
  • Evite varrer ou utilizar o aspirador de pó.
  • Abra as janelas.
  • Evite tocar outras pessoas.

Em caso de dúvidas, consulte o Serviço Médico da Naturgy.

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