O Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, alerta a população sobre os impactos da doença na saúde dos indivíduos, a importância do diagnóstico precoce e a forma adequada de tratamento para evitar consequências como a cegueira e a amputação de membros.

De acordo com dados do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), nos últimos dez anos o número de pacientes diabéticos no Brasil aumentou 26,61%. Atualmente, o país ocupa a sexta posição mundial, com previsão de chegar a 643 milhões em 2030 e a 784 milhões em 2045. 

A Sociedade Brasileira de Diabetes (www.diabetes.org.br) explica os tipos dessa doença crônica que impede o corpo de produzir insulina ou de empregar adequadamente a insulina que produz.  

Tipo 1 – Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente algumas células. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo, fazendo com que a glicose fique no sangue, em vez de ser usada como energia. O tratamento é feito com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

Tipo 2 – Aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controle.

Gestacional – Durante a gravidez, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre da forma como deveria e há o aumento do nível de glicose no sangue.

Pré-diabetes – O termo é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco. O pré-diabetes é a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

Saiba que é possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples, como adotar uma alimentação saudável e praticar exercícios.

Fique atento e faça seus exames periódicos anuais!