Saúde

Durante a pandemia da Covid-19, não podemos nos esquecer de combater o mosquito.

Os meses de novembro a maio, quentes e chuvosos, são considerados o período epidêmico para dengue, zika, chikungunya e febre amarela na forma urbana, doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

Saiba como identificar e combater cada doença antes que se tornem graves.

Dados do Brasil em 2020:

• Foram registrados 971.136 de dengue no país e 528 óbitos.
• 78.808 casos de chikungunya foram registrados. A doença provocou 25 óbitos.
• O vírus zika contaminou 7.006 pessoas.
• Em relação à febre amarela, o surto começou em 2017, porém com a vacinação os números tendem a cair.

Fique ligado: nos primeiros sintomas, procure o médico.

• Dengue: febre alta de início imediato (sempre presente), dores nas articulações moderadas (quase sempre presente), podem aparecer manchas na pele mas não de imediato, náuseas e outros sintomas também são comuns, como: dor atrás dos olhos, falta de apetite e/ou fraqueza.

• Zika: febre ausente ou baixa, dores nas articulações leves ou ausentes, machas na pele quase sempre comuns (surgindo nas primeiras 24 horas), e possíveis outros sintomas, como: coceira e vermelhidão nos olhos

• Chikungunya: febre alta, de início imediato e quase sempre presente, dores nas articulações sempre presentes (intensas), podem aparecer manchas na pele (e surgem nas primeiras 48 horas), náuseas são comuns e podem aparecer outros sintomas, como: inchaço nas articulações.

• Febre Amarela: febre alta (sempre presente), dores nas articulações (principalmente nas costas), podem aparecer náuseas e outros sintomas, como falta de apetite, pele e olhos amarelos.

Faça do combate ao mosquito sua rotina!

Use sempre repelentes e prefira roupas que protegem.

Para a febre amarela, a vacina é a melhor forma de prevenção!

Denuncie focos de mosquito pelo telefone: 1746;

E em caso de dúvidas, ligue para: 0800 645 3308.

Macacos não transmitem a febre amarela: não maltrate os animais, foque no mosquito.

Juntos podemos vence-lo!

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Fontes:

www.gov.br/

www.portalarquivos.saude.gov.br/

www.agencia.fiocruz.br/

Pela saúde mental o ano todo, a vida toda.

O início do ano inspira recomeços… por isso, a campanha Janeiro Branco nos alerta para a importância da saúde mental e da emocional, aproveitando a “tela em branco” do novo ciclo para reescrever histórias de vida.

Cuidar da mente é saúde preventiva e necessária. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde):

• Em torno de 12 milhões de brasileiros (cerca de 5,8% da população) sofrem de depressão, atrás apenas dos EUA no ranking internacional;
• A ansiedade afeta quase 20 milhões de brasileiros (cerca de 9,3% da população);
• O suicídio é apontado pelo Ministério da Saúde como a quarta maior causa de mortes de jovens no país.

Os dados nos pedem transformações, e elas acontecem com atitudes de mudança. Busque cuidados com a sua saúde mental e emocional e divulgue a importância do Janeiro Branco na sua rede de amigos e familiares.

É tempo de recomeços, com a saúde mental e a emocional protegidas.

Saiba mais sobre a campanha em: www.janeirobranco.com.br

Um mês de conscientização, prevenção e combate ao câncer de pele.

A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida é o principal fator de risco da doença. O câncer de pele é o mais frequente no mundo e ocorre quando as células da pele se multiplicam sem controle.

Os principais tipos de câncer de pele são:

• Melanoma: forma mais grave, ocorre raramente e pode levar à morte.
• Não melanoma: maligno com baixa taxa de mortalidade, e é o mais frequente.

Ambos têm cura se descobertos logo no início.

Em 2020, os números do câncer de pele no Brasil são preocupantes:

• A doença corresponde a 27% dos tumores malignos no país;
• 177 mil novos casos de câncer não melanoma por ano;
• Câncer melanoma tem 8.400 casos novos anualmente.

A doença pode se manifestar como uma pinta ou mancha, acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e brilhoso; ou como uma ferida que não cicatriza. É preciso estar atento aos sintomas e fazer consultas periódicas com um dermatologista.

Por isso, neste verão, curta o sol, mas lembre-se de cuidar da sua pele!

Por todos, pela vida.

O mês de dezembro começou com o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado no dia primeiro. Assim como a COVID-19, a doença tem histórico de pandemia, mas com tecnologia e responsabilidade compartilhada, conquistamos grandes avanços:

• Testes produzidos no Brasil já podem ser comprados em farmácias ou pela internet para uso em casa, livres de agulhas, com resultados em até 30 minutos. Quanto mais rápido o diagnóstico, melhor será o resultado do tratamento;

• Testar positivo não é mais um estigma, é o início de um tratamento com grandes chances de impedir o desenvolvimento da doença. A carga viral pode ser reduzida até se tornar indetectável;

• A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição) são métodos que reduzem riscos antes e depois do contato com o HIV;

• Informações e acesso a preservativos protegem cada vez mais pessoas;

• Mães que vivem com HIV têm 99% de chances de terem filhos sem o vírus;

• O tratamento está mais confortável e seguro, com doses únicas de medicamento.

Mas, vale lembrar: a infecção por HIV não tem cura e ainda é um risco. A prevenção ainda é a principal e mais importante defesa da vida.

Em 2019, foram registradas cerca de 1,7 milhão de novas infecções no mundo. No Brasil, 135 mil pessoas vivem com o vírus, sem saber. A taxa cresce principalmente entre os jovens de 20 a 34 anos.

Só estaremos em segurança quando todos estiverem seguros. Por isso, use sempre preservativos e, na dúvida, faça o teste.

Cuide-se!

Fontes: aids.gov.br, ANVISA, Ministério da Saúde, unaids.org.br